For me, Summer is dead.
You held your breath,
Made the summer go on and on.
Don't be fooled by the summer again;
February - April said:
"That half of the year, well we'll never be friends".
But now, the Autumn.
sábado, 10 de abril de 2010
sábado, 2 de janeiro de 2010
myself in lines
Antes de mais nada: uma metamorfose ambulante.
"Acho a liberdade mais importante do que o pão."
Sim, eu escrevo, mas prefiro o anonimato, só assim pode-se escrever livremente.
Estado de vermelhidão latente, portanto, tenha cuidado, nem todos suportam verdades.
E claro, música, sempre. Música, literatura, filmes, mostly. Fotografia também, mas menos. Mas música, sempre, pra tirar a alma e os sentidos estado de letargia e me sentir mais viva. Viva! Sabe o que é? Deveria experimentar, é uma experiência única.
Amo meus amigos e defendo minha família de quem e do que tiver que defender. Sou muito grata aos meus pais por tudo, sempre. Não poderia ter encontrado diamantes mais valiosos.
Aprendi que ninguém é feliz sozinho, mas só consigo me dar em doses homeopáticas, senão acabo sufocada e faço questão de ficar sozinha pra reaprender a respirar.
Algumas vezes durante a vida, principalmente quando a dor foi maior, você descobre que só tem você mesmo. Portanto, saiba lidar com a solidão.
Sigo assim, confusa, na bagunça que eu fiz e só nela consigo me achar.
Não sou mais uma, sou feliz.
Radiante em alguns momentos, em outros triste como o barulho da chuva que chora em dias nublados e cinzas. Mas na maior parte das vezes, colorida. Quase como eram os hipsters nos anos 60, mas nasci no final dos 80 e não nego. No ano da triste queda do Muro de Berlim, da morte de Luiz Gonzaga. E no dia de São João! Sinto-me lisonjeada.
Tenho sim um pé na senzala, alguns genes indígenas, mas meu sangue é e não vai deixar de ser branco também. Que isso importa? Além do processo importantíssimo de criação da identidade pessoal; nada.
Vivo sonhando, acordo pensando, continuo observando.
No mais, um livro em branco, prestes a ser preenchida a cada momento.
"Acho a liberdade mais importante do que o pão."
Sim, eu escrevo, mas prefiro o anonimato, só assim pode-se escrever livremente.
Estado de vermelhidão latente, portanto, tenha cuidado, nem todos suportam verdades.
E claro, música, sempre. Música, literatura, filmes, mostly. Fotografia também, mas menos. Mas música, sempre, pra tirar a alma e os sentidos estado de letargia e me sentir mais viva. Viva! Sabe o que é? Deveria experimentar, é uma experiência única.
Amo meus amigos e defendo minha família de quem e do que tiver que defender. Sou muito grata aos meus pais por tudo, sempre. Não poderia ter encontrado diamantes mais valiosos.
Aprendi que ninguém é feliz sozinho, mas só consigo me dar em doses homeopáticas, senão acabo sufocada e faço questão de ficar sozinha pra reaprender a respirar.
Algumas vezes durante a vida, principalmente quando a dor foi maior, você descobre que só tem você mesmo. Portanto, saiba lidar com a solidão.
Sigo assim, confusa, na bagunça que eu fiz e só nela consigo me achar.
Não sou mais uma, sou feliz.
Radiante em alguns momentos, em outros triste como o barulho da chuva que chora em dias nublados e cinzas. Mas na maior parte das vezes, colorida. Quase como eram os hipsters nos anos 60, mas nasci no final dos 80 e não nego. No ano da triste queda do Muro de Berlim, da morte de Luiz Gonzaga. E no dia de São João! Sinto-me lisonjeada.
Tenho sim um pé na senzala, alguns genes indígenas, mas meu sangue é e não vai deixar de ser branco também. Que isso importa? Além do processo importantíssimo de criação da identidade pessoal; nada.
Vivo sonhando, acordo pensando, continuo observando.
No mais, um livro em branco, prestes a ser preenchida a cada momento.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
"Todo abismo é navegável a barquinhos de papel." - Guimarães Rosa
Veja bem, meu bem
Sinto te informar
Que arranjei alguém
Pra me confortar
Este alguém está
Quando você sai
Eu só posso crer
Pois sem ter você
Nestes braços tais
Veja bem, amor
Onde está você?
Somos no papel
Mas não no viver
Viajar sem mim
Me deixar assim
Tive que arranjar
Alguém pra passar
Os dias ruins
Enquanto isso, navegando eu vou
Sem paz
Sem ter um porto
Quase morto, sem um cais
E eu nunca vou te esquecer, amor
Mas a solidão deixa o coração
Neste leva-e-traz
Veja bem além
Destes fatos vis
Saiba: traições
São bem mais sutis
Se eu te troquei
Não foi por maldade
Amor, veja bem
Arranjei alguém
Chamado saudade.
domingo, 13 de dezembro de 2009
Hoje eu quero o silêncio das madrugadas, a solidão por vontade própria, caneta e papel pra me fazer ouvir, só a mim e mais ninguém. E mesmo assim não muito, já tem muito barulho no meu ouvido, na minha cabeça e no meu estômago.
Vou curtir minha tristeza e mandar à puta que pariu todo mundo que, sem motivo, vive triste e assim se expressa porque acha bonito. Não tem nada de bonito na tristeza.
É claro que a gente cresce, aprende, amadurece; mas eu queria não precisar ser tão madura assim, tão forte assim. Seria mais feliz, mais leve. Mas é assim que eu sou e aceito o fardo (como se tivesse outra escolha).
Vou curtir minhas dores e minha tristeza.
Tchau!
Vou curtir minha tristeza e mandar à puta que pariu todo mundo que, sem motivo, vive triste e assim se expressa porque acha bonito. Não tem nada de bonito na tristeza.
É claro que a gente cresce, aprende, amadurece; mas eu queria não precisar ser tão madura assim, tão forte assim. Seria mais feliz, mais leve. Mas é assim que eu sou e aceito o fardo (como se tivesse outra escolha).
Vou curtir minhas dores e minha tristeza.
Tchau!
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Lost in Translation
quero o mundo, todo ele. é impossível pra mim escolher uma parte e outra, uma cor e não outra... quero desvendá-lo todo, uma parte de cada vez, só isso em preenche completamente. pedir pra escolher que parte dele eu quero, através de qual perspectiva eu quero olhar é algo próximo de assassinar-me, algo próximo de me sugar todo sangue das artérias e preechê-las de qualquer material sem vida. sem vida.
sábado, 7 de novembro de 2009
surdez auto - controlada

Hoje eu acorde querendo ser surda pra não ter que ouvir a voz de ninguém, dirigindo-se a mim ou a qualquer outra pessoa. Pois é, a questão não é o quê as pessoas estão falando, vai além disso. Simplesmente ter que ouvir aqueles sons irritantes saindo de suas bocas e eu tendo que pensar sobre aquilo, ter que emitir esses mesmos sons irritantes... argh, me dá náuseas.
Mas fico mais calma sabendo que há a música.
"Depois do silêncio, o que mais se aproxima de expressar o inexprimível é a música."
(Aldous Huxley)
quinta-feira, 23 de julho de 2009

“é à noite que ficamos mais próximos de nós mesmos, mais próximos de idéias e sentimentos essenciais que não são tão registrados durante o dia.”
se vocês soubessem como esta noite está diferente. são três horas da madrugada, estou com uma de minhas insônias. tomei uma xícara de café, já que não ia dormir mesmo. botei açúcar demais, e o café ficou horrível. (...) está escuro. tão escuro. penso em pessoas de quem eu gosto: estão todas dormindo ou se divertindo. é possível que algumas estejam tomando uísque. meu café se transforma em mais adocicado ainda, em mais impossível ainda. e a escuridão se torna tão maior. estou caindo numa tristeza sem dor. não é mau. faz parte. amanhã provavelmente terei alguma alegria, também sem grandes êxtases, só alegria, e isso também não é mau. é, mas não estou gostando muito deste pacto com a mediocridade de viver. (clarice lispector)
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