Antes de mais nada: uma metamorfose ambulante.
"Acho a liberdade mais importante do que o pão."
Sim, eu escrevo, mas prefiro o anonimato, só assim pode-se escrever livremente.
Estado de vermelhidão latente, portanto, tenha cuidado, nem todos suportam verdades.
E claro, música, sempre. Música, literatura, filmes, mostly. Fotografia também, mas menos. Mas música, sempre, pra tirar a alma e os sentidos estado de letargia e me sentir mais viva. Viva! Sabe o que é? Deveria experimentar, é uma experiência única.
Amo meus amigos e defendo minha família de quem e do que tiver que defender. Sou muito grata aos meus pais por tudo, sempre. Não poderia ter encontrado diamantes mais valiosos.
Aprendi que ninguém é feliz sozinho, mas só consigo me dar em doses homeopáticas, senão acabo sufocada e faço questão de ficar sozinha pra reaprender a respirar.
Algumas vezes durante a vida, principalmente quando a dor foi maior, você descobre que só tem você mesmo. Portanto, saiba lidar com a solidão.
Sigo assim, confusa, na bagunça que eu fiz e só nela consigo me achar.
Não sou mais uma, sou feliz.
Radiante em alguns momentos, em outros triste como o barulho da chuva que chora em dias nublados e cinzas. Mas na maior parte das vezes, colorida. Quase como eram os hipsters nos anos 60, mas nasci no final dos 80 e não nego. No ano da triste queda do Muro de Berlim, da morte de Luiz Gonzaga. E no dia de São João! Sinto-me lisonjeada.
Tenho sim um pé na senzala, alguns genes indígenas, mas meu sangue é e não vai deixar de ser branco também. Que isso importa? Além do processo importantíssimo de criação da identidade pessoal; nada.
Vivo sonhando, acordo pensando, continuo observando.
No mais, um livro em branco, prestes a ser preenchida a cada momento.
sábado, 2 de janeiro de 2010
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