Preciso escrever. Pra escapar da realidade esmagadora, pra tentar fazer o coração bater livremente e me ver longe desse sentimento horrível que me destrói e que não quero sentir por nenhum segundo mais.
Energias precisam ser gastas, o excesso delas é totalmente prejudicial à saude e gera surtos que podem levar à morte, mesmo em vida.
Não muito preparada pra poesia ou prosa. O que eu realmente preciso é por pra fora. Cantar pra libertar a alma do cárcere.
"Seria melhor que tudo fosse deglutido e jogado fora.
Pela prisão, tempo-prisão, mundo que começa no nosso portão. Talvez não valesse a pena a gente passear retrospectivamente. Sempre implica marcha à ré. Sou contra a autocrítica. O aproveitamento da experiência se realiza espontaneamente, sem necessidade de dogmatização.
O meu corpo que extensão, quer movimento, quer ziquezagues. Sinto os ossos furarem a palpitação da carne."
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